Curso de bolsas feitas a mão

Os primeiros rastros da manufatura de bolsas se encontram na Toscana do século XII.

Na Idade Média as bolsas eram importantes: eram mochilas de caçadores, tiracolos portapão e lancheiras. Nas viagens deixavam as mãos livres e permitiam levar consigo todo o necessário. No século XIII aparecem as primeiras pochetes em couro, veludo e seda. Porém precisa-se esperar pela Renascença para encontrar as primeiras bolsas com fecho metálico, mais similares às atuais. No século XVI tem-se a diversificação com base no formato e na origem: bolsa à francesa e à veneziana. No século XVII a bolsa é substituída pelo “manicotto” (manga embutida e aberta nas extremidades para proteger as mãos do frio) com bolso interno para os objetos de valor. Na corte de Luís XIV (o Rei Sol), no século XVIII, está no apogeu o “barilotto”, uma bolsa grande que podia conter até os animais de estimação; praticamente se difunde o conceito de mala. A bolsa, como a conhecemos atualmente, triunfa no século XX. As mulheres começam a viajar e a moda se desenvolve: nascem assim as bolsas para viagem, as malas, os baús, as bolsas de passeio e as chapeleiras.